terça-feira, 2 de março de 2010

"Gosto de palavras na cara. De frases que doem. De verdades ditas
(benditas!). Sou prática em determinadas questões: ou você quer ou não.
Acho um stress ficar pensando que, se o cara está distante, é por minha
causa. Ou por causa do trabalho. Da família. O que for... Então, não me
peçam para ler sinais
. (Estou cansada disso!). Me escrevam um bilhete
num post-it, eu prefiro. É muito melhor do que ficar no vácuo".


Fernanda Mello

é o que tem pra hoje ...

'Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.'



Fernanda Mello
"Meu egoísmo é revelar só um pedaço do que sou, só a parte boa, a mocinha da história. Tenho, dentro de mim, um elenco de coadjuvantes que não deixo que brilhem, que não dão autógrafos nem saem nas capas de revista. Egoísta. Poupando o mundo do meu lado sórdido, que costuma ser o mais interessante."



Martha Medeiros
"....e nunca havia pensado nisso, em como é incômodo estar diante de uma pessoa com quem se trocou emoção intensa e depois cruzar com ele na rua e dizer apenas: tudo bem? "


Martha Medeiros



A verdade é que sou intensa demais e não há quem dê jeito nisso. Sofro dores que não são minhas. Vibro com alegrias que não me pertecem. O bom de tudo é que, toda noite antes de dormir, eu oro. E sempre sorrio. (Mesmo quando estou triste).

Fernanda Mello
"Não é por outra razão que estou aqui tentando colocar ordem nessas idéias que vivem em trânsito. Não chego a temer a loucura, no fundo a gente sabe que ninguém é muito certo. Eu tenho medo é da lucidez. Tenho medo dessa busca desenfreada pela verdade, pelas respostas. Eu me esgoto tentando morder meu próprio rabo. Quando estou acostumando com uma versão de mim mesma, surge outra, cheia de enigmas, e vou atrás dela. Tem gente que elege uma única versão de si próprio e não olha mais para dentro. Esses é que são os lunáticos. Eu, ao contrário, quase não olho para fora."



Martha Medeiros

e para o dia de hoje ...




" Minha vontade era dormir imediatamente, sem dar nenhuma ordem aquela bagunça, sem pensar mais em nada. "


Caio Fernando Abreu

I'm Back .

E para tal, nada melhor do que ele... Caio Fernando Abreu .

" É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça, não atendo o telefone se não estou com vontade de conversar. "


Preciso dizer que me identifico?